Serapis Bey é o Chohan do Quarto Raio, o Hierarca do Templo de Luxor e o 13º membro do Conselho de Adeptos do Templo da Ascensão. Ele também é conhecido como Serapis Soleil ou Serapis do Sol. Ele é conhecido por ser um grande disciplinador, por sua determinação e disciplina.
Encarnações
Junto com o Ancião dos Dias, o Senhor Sanat Kumara,
Serapis veio do planeta Venus para reascender o fogo sagrado nos corações da
humanidade.
Em Atlântida e teve encarnado como Sacerdote do Templo da Ascensão. Como seu guardião levou esta chama de Atlântida em segurança através do Rio Nilo até Luxor, antes de o continente cair em ruínas. Serapis Bey nos conta com sua próprias palavras esta experiência:
“Lembro-me bem quando os primeiro tremores do afundamento de Atlântida aconteceram. Pois, como vocês sabem, o continente de Atlântida afundou em estágios. Pela graça de Deus, o aviso dado permitiu muitos de escaparem. E traçamos nosso caminho para Luxor...
“Podeis se perguntar por que uma chama espiritual precisa ser transportada por meros mortais. As crianças da luz tendem sempre a pensar que tais coisas devem acontecer magicamente ou miraculosamente. Talvez um pouco de conto de fadas penetrou dentro da religião e as pessoas se esqueceram que tudo o que foi forjado por Deus e o homem, foi esforço e trabalho em conjunto, acima e em baixo.
“A razão é por que o único lugar que a chama pode verdadeiramente residir, aparte do dedicado altar, é dentro do coração vivente do vivente adepto.”¹
Após Atlântida, Serapis reencarna no Egito como o Arquiteto da Grande Pirâmide de Gizé e El Morya como um mestre Maçom.
Mais tarde encarna como Amenhotep III, neto de Thutmose III (uma encarnação de Kuthumi) e seu filho e sucessor ao trono foi Amenhotep IV, conhecido como Akenaton, uma encarnação de Lanello. Durante o seu reinado o Egito teve o seu mais alto período de prosperidade. Como este faraó, ele foi conhecido como um dos maiores governantes da terra. Ele manteve um alto nível de diplomacia com outras nações durante seu reinado. Construiu diversos palácios e templos, incluindo o Templo de Luxor.
Esteve encarnado como Leonidas o Rei de Esparta que
comandou heroicamente os gregos contra a invasão da Persia. Com apenas
trezentos homens Leonidas lutou contra milhares de soldados persas liderados
por Xerxes. Os registros akashicos nos revelam que os trezentos soldados ao
lado de Leonidas foram em vidas passadas trezentos chelas de Serapis em Luxor.
Alguns destes estão ascensos, outros ainda estão encarnados.
Após a morte de Leonidas na batalha de Thermofilae,
ele encarnou imediatamente como Phidias, o famoso escultor grego, o maior de
todos. Ele foi o arquiteto do Partenon, onde colocou a sua mais famosa obra, a
estatua de 40 pés de Palas Athena. Este local tem um campo de força que contém
a chama do Templo de Luxor e da Grande Pirâmide. Ele também criou a estatua de
Zeus feito de ouro no Templo de Olympia.
Em 400 depois de Cristo, Serapis Bey faz a sua
ascensão se tornado um mestre Ascenso.
Serapis teve um importante papel na direção inicial
da Fraternidade no inicio do século XIX. Serapis tomou pessoalmente a
responsabilidade e direção do discipulado da Amanuensis Helena Blavatsky e do
Coronel Olcott, que foi o co-fundador da Sociedade Teosofica e também
presidente. Durante os seis meses que precederam a formação da sociedade em
1875, Serapis enviou diversas cartas em pergaminho escrito em letras douradas
para Olcott, uma delasdizendo: “Tente!”. Serapis enfatizava a necessidade de
coragem e destemor, a mesma força que ele mostrou como Leonidas.
Mestre Ascenso
O Mestre Serapis Bey hoje ocupa uma posição chave
entre os Chohans, tendo três de cada lado em grupos de três, ele é o nexo desse
fluxo em forma de oito. Este é o ponto da chama da mãe.
Seu serviço esta em preparar discípulos para o
ritual da ascensão. Indivíduos são admitidos em seu retiro, somente se eles
conseguiram passar certas iniciações. Serapis possue legiões de Serafins ao seu
comando. Seres dedicados a irradiar a pureza do Grande Sol Central através do
Cosmos.
Serapis nos fala dos Serafins:
“Em nosso retiro em Luxor, as meditações nos
serafins tem uma importante parte na nossa instrução espiritual. Jesus dedicou
uma grande tempo em comunhão com as Hostes Seráficas. Isto permitiu que ele
desenvolvesse o poder superior que o permitiu expulsar demônios e dominar o
mundo exterior da forma”²
Este mestre ensina artistas, músicos, escultores,
arquitetos – estes que servem no quarto raio para expressar pureza,
harmonia, ritmo, equilíbrio e perfeição. Serapis nos auxilia com sua disciplina
que é necessária para a ascensão:
• Disciplinar os quatro corpos inferiores de
maneira que o Cristo possa aparecer e usa-los como veículos para o seu serviço
e sintonia com o mundo da forma;
• Disciplinar os momentuns passados de
espirais negativas e de criação humana que vão permanecer no caminho da chama
da ascensão que se forma dentro do coração de cada um evoluindo sobre o planeta
terra através da aceleração da Chama trina.
Serapis nos diz:
“O futuro, é você que faz ele, assim como o
presente é você fez ele. Se você não gosta, Deus lhe deu uma maneira de
mudá-lo, através da aceitação das correntes da chama da ascensão.”³
Tudo o que vibra gera uma música, que chamamos de
nota chave. A freqüência da chama da Ascensão é a Marcha Triunfal de Giuseppe
Verdi. A do Templo da chama da Ascensão é “Liebestraum” e a radiação da
Presença Eletrônica de Serapis Bey e de sua chama gêmea é a ária “Celeste
Ainda”. A chama da ascensão é um intenso e incandescente branco com um brilho
cristalino. O Lirio Ocidental é o seu foco no reino da natureza e o diamante
branco o seu foco no reino mineral.
A luz branca do fogo sagrado é pureza, disciplina,
alegria, ascensão e sua perversão se torna Magia Negra. Assim como podemos ver
no Egito, um ponto da chama da ascensão, assim como também foi palco de
aprendizes de magia negra da Fraternidade Negra Egípcia.
¹ Serapis Bey, Mobilization of the Spiritual Forces, Pearls of
Wisdow, vol. 25 nº 60
² Prophet, Mark. Dossiê sobre a Ascensão, Summit Lighthouse do
Brasil 1978, pg 157
³ Prophet, Mark. Dossiê sobre a Ascensão, Summit Lighthouse do
Brasil 1978, pg 114
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